Não é de hoje que o corpo vem sofrendo mutações constantes.
Os gregos cultivavam e valorizavam o corpo juntamente com outros conhecimentos (arte, filosofia matemática, entre outros) Eles acreditavam que a perfeição era um
conjunto de beleza, saber e virtude.
Já na segunda metade do séc. XX assistiu-se a uma explosão
do corpo na cultura, da qual somos herdeiros. Surgem novos valores que se traduzem
em práticas como o culturismo e as artes da produção do corpo (body
modification). A existência de uma ampla gama de procedimentos, como os regimes
de emagrecimento e de modelagem do corpo, a multiplicação e disseminação de
intervenções estéticas cirúrgicas e cosméticas que “corrigem” narizes, seios e
outras partes do corpo.
No que diz respeito aos valores estéticos, há o culto de
determinados padrões de beleza e, do ponto de vista ético, colocam-se questões
acerca do que podemos ou não fazer com o nosso corpo – o que envolve domínios
como o aborto, o dopping, a manipulação genética, a eutanásia, por exemplo. Mas
há também aqui valores de caráter econômico, pense-se nas companhias de seguros
e nos chamados seguros de vida.
Fonte:
http://www.prof2000.pt/users/comefeito/comefeito19/page0023.htm
http://www.scielo.br/pdf/physis/v14n2/v14n2a14.pdf
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